Os alunos conquistaram o primeiro lugar da categoria Criação de Jogos, com o projeto “Pé na Mata”, um jogo de tabuleiro que visa a conscientização e o aprendizado sobre a Mata Atlântica, trazendo informações sobre animais em processo de extinção.
A professora Laísa Brandão, responsável pelas oficinas Sementes da Bahia e Minha Flora no CJCC de Salvador, destaca a importância da participação dos alunos em eventos de cunho científico. “O envolvimento com a Ciência amplia a visão de mundo dos estudantes e contribui significativamente para seu desenvolvimento", afirmou.
Para o estudante Everton, participar da feira de ciências fora do país foi uma experiência ímpar. “Foi um momento inesquecível que ficará marcado por toda a minha trajetória de vida. Todo o esforço e dedicação intensa valeram e continuam valendo a pena”, relatou. O colega Jhonatas, que participou pela primeira vez de uma feira de ciências, também compartilhou a experiência. “Foi incrível, ainda mais por ter sido um evento fora do país. “Quando o nosso projeto foi anunciado, senti uma sensação de alívio, foi algo diferente”, disse.
Além do troféu, o grupo também recebeu a credencial para participação na Solacyt (Sociedad Latinoamericana de Ciencia y Tecnologia), no México.
O CJCC Salvador participou do evento no Paraguai, ainda com mais três projetos: “Papel 100% orgânico de Sansevieria trifasciata”, que visa a produção sustentável de papel, a partir da planta Espada de São Jorge, do aluno Nicolas Natale, 18; “Inventário verde: reconhecimento e valorização da flora do Dique do Tororó”, dos estudantes Ariane Silva Santos, Everton Ribeiro Silva e Francine Oliveira Barbosa, todos com 18 anos; e “Doe tudo que puder, pegue só o que precisar”, com o objetivo de diminuir o descarte de resíduos sólidos têxteis, do estudante Antony de Jesus, 18.
Além dos jovens cientistas soteropolitanos, no total, 17 estudantes baianos de Salvador, Boninal e Campo Formoso participaram do encontro internacional.