“Eu penso que nós temos que ir dentro daquilo que o governador vem recomendado e que foi discutido no conselho político: trabalhar para sairmos unidos. Não dá para colocar dois, três candidatos em Salvador. Penso que a hora é de ir unificando e trabalhando para ter a candidatura da base independentemente de que partido seja. Está na hora de começar a afunilar o debate para que a gente já possa em novembro bater martelo e estar todo mundo junto em uma chapa única forte para ganhar as eleições em Salvador”, declarou o secretário ao PolíticaPod.
Caetano elogiou todos os nomes colocados pelos partidos da base para a disputa em Salvador, e garantiu que não há preferência do governador por nenhum deles. Ele destacou o processo de discussão lançado por Jerônimo em busca da definição.
“O governador fez reunião do conselho, onde discutiu com todos os partidos. Depois, pediu que cada partido discutisse com a equipe da Serin (Secretária de Relações Institucionais) e gabinete. Depois, conversou com as bancadas da Assembleia e, em seguida, fomos a Brasília nos reunir com a bancada federal. É uma coisa nova, inovadora e boa e todo mundo se sentiu bem. Isso fortaleceu muito essa unidade do grupo e isso vai se refletir nas eleições municipais, que são prévias de 2026”, ponderou.
Luiz Caetano afirmou ainda que o candidato da base escolhido em Salvador e nas maiores cidades do interior deve ser o mais “encorpado” e com “maior musculatura”, independentemente do partido. Ele frisou que a realização de pesquisas é apenas um dos critérios para ajudar na definição, mas não o único, pois vai contar também a capacidade de articulação e as demandas.
O secretário voltou a afirmar que só vai definir se será candidato a prefeito de Camaçari no início de 2024 e citou que existem outros concorrentes no páreo, a exemplo da própria esposa, a deputada federal Ivoneide Caetano (PT). Nos municípios onde não for possível o consenso da base por uma candidatura única, ele garantiu que não vai haver intervenção do governador ou do conselho político.
“O governador não vai fazer intervenção nos lugares onde não puder haver uma decisão por uma única candidatura. O conselho político também não fará. Há lugares com questões específicas, e cada caso é um caso”, concluiu.