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PROGRAMA TROCANDO EM MIUDOS

A última opção


 O senador Davi Alcolumbre acreditava que, ao se aproximar do bolsonarismo - inclusive se reunindo com Jair Bolsonaro dias atrás -, o governo fosse correr para segurá-lo na base, com a promessa de apoio na disputa pela sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado em 2025. Errou.

O governo avalia que, neste momento, seu apoio deve ir para qualquer alternativa a Alcolumbre, desde que não seja da oposição. Ou seja, alguém do MDB ou do PSD. Ele seria a última opção.

Alcolumbre é considerado instável quando seus interesses estão em jogo. Sua movimentação agora para voltar ao comando do Senado em 2025, diz um auxiliar de Lula, demonstra que ele é afobado.

O PSD de Pacheco prefere ter alguém da própria legenda. O nome do partido é Otto Alencar, da Bahia. Ele é próximo do petista Jaques Wagner, líder do governo no Senado. E o MDB ainda avalia se vai com Renan Calheiros (AL) ou Eduardo Braga (AM), hoje relator da reforma tributária.

Para o mesmo auxiliar, endossar Alcolumbre seria eleger um Arthur Lira para o Senado: ficar refém dos interesses do presidente da casa.

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